“Mas se alguém ama a Deus, esse é conhecido
dele”. 1 Coríntios 8:3.
Certa
vez, se perguntou: - ‘Quem subirá ao céu’?
Outra vez, questionou-se: - ‘o que devo
fazer para ser salvo’? Outra: ‘Quem
subirá ao monte do SENHOR’? As respostas são resumidas no versículo acima: ‘Mas se alguém ama a Deus, esse é conhecido
dele’.
No
decorrer da história bíblica, muitos homens buscaram saber quem subiria ao céu,
e em quase todas as situações se questionou a justiça praticada pelas obras. Se
algum homem se dedicasse, e se empenhasse de coração a guardar a Lei do SENHOR,
tal homem, seria considerado por Deus como digno de entrar no seu reino.
Todavia,
os homens, tão mortos e incapacitados para servir a Deus não puderam cumprir
com os requisitos exigidos. Desde sempre, a salvação e a ligação do homem com
Deus acontecem por meio da graça, da misericórdia e favor de Deus em Cristo
Jesus, e não por meio do mérito próprio, na guarda de algum mandamento ou lei
divina.
‘Toda boa dádiva, todo dom perfeito vem do
Alto, do Pai das Luzes’ (Tg 1:17), é o que a palavra de Deus afirma. Até mesmo o dom
da Salvação é concedido por Deus: ‘Porque
pela graça sois salvos, por meio da fé, e isso não vem de vós é dom de Deus’.
E nisso também está incluso o Amor por Deus, na perspectiva bíblica.
A
queda nos incapacitou para amar até mesmo aqueles que nos cercam. Se não amamos
os que não vemos, como poderemos amar a Deus, que não vemos? Mas, a graça de
Deus se revelou para nós, e Deus ‘derramou
o Seu Amor em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado’ (Rm 5:5).
Quando
as circunstâncias nos cercam, e em nossas lutas percebemos dificuldades e
fardos, a influência do Espírito nos conduz a Cristo e nos leva nas asas do
Amor, e subimos à presença de Cristo, ‘que
é o refúgio para o cansado e a sobra de uma grande rocha em terra sedenta’ (Is 32:2).
Seu amor em nós, nos constrange, nos levando a perseverar na fé que uma vez foi
entregue aos santos.
Os
ímpios não são assim, os que permanecem no seu estado de rebelião, não amam a
Deus, não possuem a graça no coração, e portanto não são conhecidos por Deus.
Há uma grande diferença entre o justo e o ímpio, e o temor do SENHOR faz
evidente a presença de vida espiritual no verdadeiro salvo (Ml 3:16-18). Isso fará a diferenciação,
naquele grande dia, em que Cristo separará os vivos dos mortos. Aos ímpios, Cristo
dirá: ‘Nunca vos conheci, (...)’ (Mt 7:23), Mas
aos salvos pela graça, Ele dirá: ‘Vinde
benditos de Meu Pai (...)’ (Mt 25:34). Esses são os destinos opostos, de um lado os
remidos, do outro os perdidos. No dia do SENHOR compreenderemos plenamente.
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